O Acidente Vascular Cerebral, vulgarmente conhecido por AVC, deriva de uma situação aguda por privação da irrigação de uma determinada área cerebral. Os AVC’s poderão ser isquémicos caso resultem da obstrução por um coágulo de sangue formado localmente ou originado à distância. Ou poderão ser hemorrágicos, neste caso por rotura de um vaso sanguíneo.
Os factores de risco mais comuns para o aparecimento de um AVC são a hipertensão, a diabetes, a dislipidémia, a obesidade e o tabagismo. É muito importante o controle destes factores de risco, pois só assim se consegue uma diminuição desta patologia.
O que a população em geral deve ter em mente é a rapidez de atuação perante uma situação destas, ou seja, desde o aparecimento do sintoma até à entrada no hospital terá que ser num curto espaço de tempo. Perante o aparecimento súbito de uma alteração da fala, uma falta de força ou formigueiros/dormência na metade do corpo ou desequilíbrio na marcha, deverão contactar de imediato a SIV, para transporte imediato ao hospital.
Esta premissa é muito importante, pois quanto mais cedo é a atuação médica maior é a probabilidade de recuperação. É a chamada trombólise, que tem uma “janela terapêutica” até às 4,30h de atuação. Haveria outra atuação de seguida, caso a trombólise não resultasse, que seria a trobectomia, ou seja um procedimento endovascular para “desfazer” o trombo, mas cá ainda não é possível.
Para terminar deixo este alerta: controle dos factores de risco cerebro-vasculares e contactar a SIV de imediato em caso de provável AVC.